quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A retomada do projeto Tanquinho 4.0

Nossa, sumi faz tempo desse espaço. Fiquei preguiçosa em dois tempos, não segui forte com minhas metas, meus anseios, e cá estou, chorando o leite derramado... 3kg perdidos e depois recuperados, além de 1,5kg a mais. Feliz não fiquei nem um pouco com meu status atual, mas fazer o quê? Caminhar, correr, dançar, fazer dieta, tudo de novo!
Uns dias na praia e a inspiração para retomar o projeto  veio com tudo
Quando comecei o projeto Tanquinho 4.0, eu atuava somente como jornalista free-lancer. Isso significava uma agenda mais flexível. Mas fui convidada a assumir um emprego público, sou assessora de imprensa da Fundação José Augusto desde o mês de julho, e comecei a falar com minhas atividades físicas. Resultado: eu havia perdido 3kg, dos meus 60kg, e agora o ponteiro aponta mais de 61kg (não cravou nos 62kg porque não deixei). Foi triste perceber que as calças jeans, que estavam começando a ficar largas, estavam apertadas.

Voltei a caminhar, na av. Afonso Pena, um clássico para treinos no Tirol
 Mesmo morando na avenida Afonso Pena, no Tirol, local onde é comum a prática de caminhada e corrida, eu fui deixando o tempo passar. No menu de desculpas, a falta de tempo se somou à desorganização da agenda. Claro que eu poderia ter conciliado todas minhas atividades pessoais e profissionais, até porque sei que a atividade física melhora a nossa vida como um todo, mas para quem tenta e não tem realmente o espírito da coisa, fica difícil acordar bem mais cedo ou vestir a roupa de treinos quando chega do trabalho, para ir à luta.
Nesse meio tempo, o bairro da Ribeira, onde eu fazia ballet, ficou distante demais, em termos práticos, e a preguiça foi aumentando, os quilos perdidos acharam o caminho de volta e cá estou eu, tentando tudo outra vez. Por incrível que pareça, eu não deixei o ano começar para recomeçar os treinos. No dia 24 de dezembro, dei-me esse presente de natal. Acordei bem cedo, mesmo após uma festa em que tomei uns espumantes, vesti a velha roupa e os velhos tênis (sim, porque eu também usei a desculpa para mim mesma de que estava sem tênis novos), pus fone de ouvido no celular e caminhei com um único pensamento: eu vou retomar meu projeto a partir de hoje.  
No final do ano, peguei o rumo da praia, onde caminhei, corri e subi dunas
Encontrei de volta alguns estímulos e cá estou, de volta ao tempo perdido. Voltar a me sentir bonita no espelho, mais magra, com o rosto afilado, lógico que estava no meu pensamento. Quando me vi em algumas fotos, estava frustrada com o abandono das minhas metas. Mas não vou mentir que algo novo em minha vida me ajudou a ter esse estalo: uma paixão se delineando em meu coração. Sim. Um namorado. Normal, né, a gente querer se sentir bem para o outro. Não me condenem, please! Mas o melhor é que, ao contrário do que acontece com muita gente, não estou enamorada de um sujeito fissurado por fitness para poder ter esse desejo de estar mais enxuta e mais saudável. Pelo contrário, ele é até uma porta para o mau-caminho (brincadeirinha, baby!). É que amo uma cervejinha e ele idem. E não faz atividade física. Mas me deu um desejo de ficar linda para mim e para ele. De parecer uma menina feliz, serelepe e magra ao seu lado!!! Sentir-se linda deixa as mulheres mais seguras e eu vou me segurar nesse argumento. Tá valendo. Estou amando este desafio e está sendo uma verdadeira aventura conciliar minha rotina, minha vida profissional, meu coração a mil, acelerado, e manter-me concentrada, focada. Mas Deus é pai e eu conseguirei!
Vermelha: do sol e ainda da corridinha na praia de Baía Formosa
Os tênis ainda não comprei. Fiz bolhas com os velhos. Cheguei hoje após uma hora e 20 minutos de caminhada e me assustei com sangue na meia do pé esquerdo. Passei uma pomada cicatrizante, caprichei no look para ir ao trabalho e me mandei. Nada de desistir. Por enquanto, pretendo continuar pela manhã, tipo 6h30, mas logo, logo devo arrumar um jeito de acordar mais cedo, porque levo minha filha na escola às 7h. O bicho vai pegar. E o jeito? Acordar cedo, malhar, rezar para que tudo dê certo. Quanto à alimentação, descuidei um pouco no período em que estive afastada, mas não cheguei a ser tão desregrada. O problema  é que a atividade física é o grande motor do corpo. Não tem jeito. Se a gente não coloca a engrenagem para funcionar, enferruja tudo. Mas, para melhorar ainda mais, estou marcando uma consulta com uma amiga que é nutricionista. E já consciente de que terei de diminuir o ritmo da cervejinha. Mas, como não quero ser chamada de gordinha nem como forma de carinho, desejem-me sorte!  







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