sábado, 25 de maio de 2013

Cesta básica de saúde na Feirinha Agroecológica do Campus

“A fruta e a verdura são soberanas em todas as dietas, porque são ricas em vitaminas e sais minerais, que funcionam como co-enzimas”, afirma a nutricionista Fátima Nunes, que recebe cerca de 70 a 80% de mulheres dessa idade no seu consultório. Reproduzi esse pequeno trecho da matéria Glamour aos 40, publicada na revista Glam, em 2010, para que vocês percebam a importância da minha atitude saudável de hoje. 
Minha feirinha orgânica vai garantir as saladinhas da semana 
Outro dia eu postei no "face" se alguém saberia me informar se a Feira Agroecológica do Campus (UFRN) ainda funcionava. Um amigo meu disse que sim, mas eu ainda ficara na dúvida. Mas, na semana passada, eu fui a Pium e o proprietário do sítio Ecovila Pau-Brasil, Pedro, informou que vende sua produção na feirinha. Então fiquei muito feliz e decidi que iria hoje conferir de perto. Mesmo tendo ido a um aniversário de uma amiga e ter ficado na rua até quase meia-noite, coloquei o despertador para tocar, driblei a preguiça e a chuva e me mandei. 
Prof. Paulo Palhano (UFPB) comercializa mel orgânico e é um dos articuladores da feira

Quando cheguei, caminhei além da conta, mas encontrei a danada da feira mais reservada que eu conheço. Pouquíssimo divulgada, inclusive entre os universitários, professores e funcionários. As 12 bancas da feirinha estão montadas perto da entrada principal de quem entra para a praça cívica do campus.

Shaolim é como o produtor curraisnovense é conhecido. Ele vem do Seridó nos ofertar suas delícias

O Prof. Paulo me explicou que a feira se caracteriza por ser um empreendimento de economia solidária, foi fundada há oito anos, tem 12 grupos participantes e funciona todos os sábados das 6h às 10h. Ao longo desse tempo, já conquistou clientela fixa, que costuma ir cedo. Portanto, nos dias sem chuva, o horário que eu cheguei (por volta das 7h30) já pode ser considerado tarde. Mas, quem não conseguir madrugar, pode arriscar a xepa, afinal, não é uma feira?
Vegetais fresquinhos a preços "normais", isto é, todo mundo colocar mais cor à mesa sem pesar no bolso 

Os quatro princípios básicos da economia solidária são: auto-gestão, cooperação, organização social e comercialização solidária (que significa basicamente não praticar preços abusivos, não praticar trabalho escravo e promover o consumo consciente). Os feirantes-produtores, que vêm de diversas cidades do RN, como Currais Novos, Bom Jesus, Tangará, Parnamirim (Pium), comercializam produtos de primeira qualidade, produzidos sem uso de agrotóxicos.

Clientes chegam cedo para garantir os vegetais mais frescos e mais bonitos

Nas barracas, vende-se folhas - alface, rúcula, couve, mostarda, coentro, cebolinha -  frutas (abacate, melão, mamão, acerola), cenoura, berinjela, ovos caipira, filé de tilápia, bolos e pães integrais, mel e ervas medicinais. O Prof. Paulo reforça que a feirinha se tornou um ponto de encontro, tanto para quem participa, como para os clientes. "É muito interessante, mas eu percebo que uns grupos de amigas combinam de fazer a feira juntas e ficam batendo papo. Aqui é um lugar propício a isso".
Coisa mais fofa as cenouras orgânicas. Depois, pesquisarei como usar as folhas

Ao final, começou a chover e ficamos embaixo de uma barraca eu, o professor Paulo e Maria das Ervas, que me vendeu um chá de cavalinha (que ajuda a drenar as toxinas, segundo informou a nutricionista Lilian Lins, em uma matéria que fiz recentemente para a revista RV Mães 2013). Conversamos bastante, trocamos ideias, e-mails e telefones, e me senti uma pessoa super feliz. Minhas cesta básica de saúde estava garantida.

Mas, quanto eu gastei nessa feira? Umas pessoas desinformadas têm mania de dizer que lá é tudo mais caro, então vamos para a ponta do lápis. Lembrando que a relação custo-benefício é inegável, mesmo quando há produtos um pouco mais caro do que no mercado convencional.  
Alface: R$ 4 (dois pés)
Cavalinha: R$ 1 (porção)
Pão integral com pasta de tomate seco: R$ 7,00
Mel: R$ 15,00 (700 g)
Espinafre: R$ 2,00 (1 pé)
Rúcula: R$ 2,00 (1 pé)
Cenoura: R$ 3,00 (molho com muitas cenourinhas)
Coentro: R$ 1 (pé)
Abacate: R$ 2,00 (cerca de 400 g, o quilo é R$ 5)
Tomate: R$ 3,00 (meio quilo)
Cebolinha: R$ 1 (pé)
TOTAL: R$ 41. 

Comparando com o que  a gente gasta em produtos que não alimentam, só envenenam o corpo, ser saudável ainda é mais barato. 




2 comentários:

ANNE ANDRADE disse...

BOA TARDE ELIADE,ACORDO AS 5;30 VOU TRABALHAR PEGO 2 ÔNIBUS,CHEGO AO TRABALHO AS 8:00 E COMEÇO MINHA JORNADA,FICO ATÉ AS 17:30 CHEGO EM CASA POR VOLTA DAS 19:00-19:30,CHEGO EM CASA AINDA TENHO QUE ARRUMAR A CASA TEMPO PRA AJUDAR NAS TAREFAS ESCOLARES DOS MEUS FILHOS QUE SÃO 2,FAZER A JANTA,ARRUMAR A CASA,LAVAR,PASSAR,É CANSATIVO,MASSS... ME DÊ UMAS DICAS DE COMO FAÇO PARA ME EXERCITAR EM ALGUM INTERVALO QUE VC ME ARRUMAR DENTRO DO MEU ROTEIRO?ABÇ.

ODARA disse...

AMEI TEU BLOG. TEM SIMPLICIDADE, DETERMINAÇÃO E UMA FORMA LINDA DE VIVER A VIDA, COLHENDO OS BONS FRUTOS QUE ELA TE OFERECE, VIVENDO COM LEVEZA E ALEGRIA.


ODARA