quarta-feira, 22 de maio de 2013

Glamour aos 40: conquista que exige disciplina

O título desse primeiro post do meu novo projeto que mistura vida pessoal e jornalismo - Tanquinho 4.0 - é o mesmo da matéria publicada na revista Glam (publicação potiguar criada por  George Azevedo e editada por Cinthia Lopes), em 2010, onde eu busquei a inspiração para transformar em realidade a minha vontade de estar bem comigo mesma e também com a balança e o espelho.
Saindo de casa para caminhar: asfalto e praia de Miami, Areia Preta


Eu nunca fui uma pessoa magra, saradinha, pelo contrário. Na infância, eu até era chamada de Redonda, um apelido que não acho nem um pouco interessante. Nunca fui estimulada a fazer atividade física, mas como eu sempre li a respeito, sabia que esse era o melhor caminho para "enxugar as medidas". 

Na adolescência, eu pedalava, caminhava e inventava algumas coisas na escola. Mas não era sistemática. Cansava, abusava da atividade e tchau. Quando eu ia para a praia, nos veraneios, ainda dava umas caminhadinhas, mas nada sério. 

Até que eu conheci Baía Formosa, um lugar maravilhoso, ao Sul do Rio Grande do Norte, situado a 90 km de distância, e comecei a caminhar com mais prazer. Na época, eu havia saído um emprego e estava um pouco acima do peso, e consegui enxugar quatro quilos (estava com 56kg e fiquei com 52 kg, que eu considero meu peso ideal).

Nesses mais de dez anos, eu passei por várias situações de doença e precisei tomar corticóides, de modo que engordei bastante. Cheguei a pesar 64 kg em 2008. Outra vez, a caminhada e uma alimentação mais regrada me ajudaram no processo de emagrecimento. Eu levava a filha para a escola e voltava a pé para casa, uns dois bairros de distância.

Em 2010, eu comecei a fazer aulas de dança, inicialmente contemporânea, e depois, em 2011, ballet clássico. Aí já é assunto para um outro post. Por que com a dança, estou ajudando a transformar meu corpo, afinando cintura, fortalecendo musculatura, melhorando consideravelmente a auto-estima, de modo que eu pensei: quero mais, ainda está pouco. E desde a reportagem da Glam, em 2010, a responsabilidade da idade começou a me alertar e  resolvi focar nos 40rentinhas que estão por vir, e quero chegar SARADA aos 40.

Desde o mês de janeiro, eu caminho na praia. Nas férias, caminhava todos os dias em Baía Formosa. Agora, caminho às segundas, quartas e sextas pela manhã. Às terças e quintas, das 8h às 9h, pratico Ballet Clássico na EDTAM (Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão). Minha altura é 1,50 cm e peso atualmente 58 kg. Quando comecei a caminhar, estava com 60 kg. Ainda não tenho meta de perda de peso, mas quero "sarar" a barriguinha.  

Será que eu consigo?   

Abaixo, um trecho da abertura da matéria Glamour aos 40
Elas são tudo ao mesmo tempo. Se alguém disser que é mentira, então experimente ser por um dia uma mulher de quarenta e poucos anos. Quase sempre mães, amantes, amigas, filhas e profissionais competentes, haja energia, rituais, truques, segredinhos, jogo de cintura e determinação para acordar de bem com a vida e dispostas a enfrentar o famoso leão de todo dia.
Chegar bem aos 40 anos tem sido um desafio comparado aos 30 de antigamente. Ex-balzaquianas, as rejuvenescidas e lindas mulheres estão provando que o fator idade está diretamente ligado à conquista da felicidade e também combina com realização pessoal. Elas consideram que o amadurecimento seja a principal vantagem de se cruzar a linha dos “enta”.
A mulher entrevistada pela revista Glam concilia vida profissional e pessoal e tem buscado realizar seus desejos mais secretos, sem abrir mão dos cuidados essenciais para pele, corpo e cabelos. O paradoxo diante do espelho é inevitável: cientes da plenitude da beleza, elas são obrigadas a conviver com a diminuição do potencial metabólico.
Quem prefere não brigar com a balança, parte conscientemente para a prática de atividade física regular. É o segredo mais importante de quem caminhou por quatro décadas de vida e é consciente do desequilíbrio que ocorre nessa fase. Então é bom preparar-se. A médica Uianê Azevedo, 40 anos, obrigou-se a seguir uma rígida rotina de ginástica e musculação há pelo menos cinco anos.
“Eu sempre pratiquei atividade física, mas não levava tão a sério, então percebi que era importante começar a me preparar”, revela. Aliado a outros cuidados, o resultado não poderia ser mais impecável. Uianê é uma mulher clássica, gosta de salto alto, colar de pérolas e se dá ao luxo de revelar toda sua beleza usando rabo de cavalo. Ela poderia ser considerada uma sortuda pela natureza, mas ao falar do seu modo de vida, responsável direto pela manutenção do mesmo peso há mais de 20 anos, é fácil concluir que o equilíbrio é o segredo para tudo. 

























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